sábado, 13 de março de 2010

Qatar - Série das Arábias - Parte IV

Amigos de bar, eis que chegamos à quarta reportagem da série. Ela conta um pouco da torre de Babel que toma conta do Qatar. De cada dez habitantes, sete são estrangeiros. O que transforma o Qatar num país que, podemos dizer, é dividido em castas. Os estrangeiros que vem de países pobres como Bangladesh e Sri Lanka, ou conflituosos, como Iraque e Paquistão, estão no andar de baixo. Trabalham na construção civil e em sub-empregos. Um pouco acima estão os estrangeiros que vêm da Síria, Egito, Líbia. Estes trabalham no comércio. São donos de bazares, restaurantes e hotéis mais modestos. Encontrei muitos no mercado. No Suq, que é mostrado na matéria. O terceiro andar tambem é ocupado por estrangeiros. Aqui já se forma o que a gente poderia chamar de classe média. São europeus, americanos e brasileiros, que foram contratados por muitos bons salários para atividades mais específicas.
Ainda tem a classe formada pelos executivos de grandes empresas, onde aparecem ainda muitos estrangeiros. E, finalmente, no topo, estão os qataris. Poucos trabalham. Minoria no próprio país, se vingam exercendo com gosto o papel de implacáveis patrões de todos os outros, vistos por eles como 'invasores'. Os qataris são exigentes e pouco pacientes. Tudo isso me foi contado por quem vive e trabalha lá. É comum, por exemplo, ver qataris desobedecendo leis de trânsito e passarem com seus carrões em alta velocidade sem serem multados ou molestados pela polícia local. Fica claro que existe uma lei para os estrangeiros. E outra, bem mais tolerante, para os nativos do Qatar.


A reportagem você acessa clicando abaixo:




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