De férias, acompanho de longe a tragédia de Brumadinho. Me solidarizo com a dor de todos que viram suas vidas serem tragadas pela imensa enxurrada de lama que, mais uma vez, mancha a história do nosso estado. Quantas mais virão ? As barragens estão por aí, inquietas e perturbadoras. Imagino a sensação de insegurança que ronda aqueles têm uma casinha ou um pequeno pedaço de terra ao lado destas malditas lagoas de lama. Me solidarizo também com os colegas que fazem a cobertura diária da tragédia. Certamente, verão cenas e ouvirão lamentos que ficarão para sempre em suas memórias. Para o bem ou para o mal, ninguém sai impune de uma cobertura assim. Como bem disse o amigo André Tal, 'tragédias são cicatrizes na vida de um repórter'. Ele está certo. Elas nos acompanham para sempre.
