terça-feira, 26 de julho de 2011

Save me, please...

A partir de que momento um erro é aceitável ? A pergunta, claro, se refere a erros graves, que podem mexer com a vida de uma pessoa. Até porque, pequenos erros cometemos a toda hora. Passamos a vida nos desculpando. E aceitando desculpas. Todos estamos sujeitos a eles. Penso que, quando inconscientes ou involuntários, erros se tornam aceitáveis depois que desculpados ou corrigidos. Mas quando planejados, podem ser imperdoáveis. As reportagens abaixo mostram erros que alteraram o caminho de algumas pessoas. O primeiro, um erro grotesco. Que poderia ter sido corrigido antes de marcar profundamente a vida de uma mulher. Fazia 28 anos que dona Sueli pedia socorro. E ninguem a ouvia.


O erro que mudou a vida de dona Sueli ainda pode ser corrigido. Mas para uma jovem advogada que buscava a realização profissional em São Paulo, dois erros no trânsito acabaram em tragédia. Jovem, bonita, rica e inteligente, Carolina cometeu uma infração que talvez todos nós já tenhamos cometido tambem. Ultrapassou o sinal vermelho. Mas do outro lado vinha um jovem igualmente rico e inteligente, numa velocidade impensável para as ruas de um bairro paulistano. Neste caso, o erro não poderá jamais ser corrigido. Embora sempre exista tempo para as desculpas. E para o perdão.

2 comentários:

  1. Olá , meu amigo. A história de Dona Sueli assusta, mas não me surpreende. Em dezoito anos na área da saúde já vi muita coisa, fruto da imprudência, da negligência e da imperícia de médicos e enfermeiros. É um erro grave, grotesco, como você disse, mas extremamente grave. Foi muita sorte dessa senhora não ter sofrido complicações: perfuração intestinal, infecção grave, que poderiam tê-la levado à morte. O que mais me indigna é saber que, mesmo corrigido o erro, quem o cometeu ficará sem punição e o sofrimento dessa senhora , a dor que sente poderá até ser amenizada, mas não será esquecida.
    O caso da jovem advogada Carolina, o culpado está aí, em liberdade. Carolina foi vítima de um crime que se repete todos os dias em nosso país. Vítima de alguém que utilizou o automóvel como arma, e matou. Esperemos que o fato de ser rico, não contribua para que o mesmo fique impune.
    Beijo

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  2. Ola Raul, infelizmente essas coisas que não deveriam acontecer...acontecem.
    Para as pessoas que necessitam do SUS, como me parece ser o caso de Dona Sueli, a situação que já é crítica, se agrava ainda mais. Deveríamos poder decidir se queremos ou não, que seja descontados de nosso contra-cheque o valor do INSS, pois já que ele não é bem utilizado, deveríamos ter o direito de recusar esse desconto. Quanto ao caso da Carolina, houve imprudência dos dois lados, ela com medo de assalto(por falta de segurança que deveríamos ter) avançou o sinal, e ele por falta de maturidade mesmo..seguia a uma velocidade não permitida para o local!! Coisas de um mundo cruel!!

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